Um dia de luta

Como havia sido deliberado em assembléia, os professores comparecem pela manhã, esperando que a administração apresente a proposta de implementação do Piso Nacional.
O presidente do SINTESE Joel de Almeida compareceu e juntamente e juntamente com a comissão do município foi convidada a entrar no gabinete, mas infelizmente foi apenas para ouvir a informação que a prefeita e sua acessória não poderiam comparecer a audiência marcada para esta manhã (audiência que já fora transferida do dia 19 para o dia 20) e que só havia possibilidade de acontecer hoje se fosse adiada para as 16 horas. Sem alternativa e entendendo que é necessária uma tentativa rápida de solução para esse impasse, Joel e a comissão aceitaram remarcar o horário da audiência e essa mudança foi comunicada aos professores em frente a prefeitura.

Diante dessa informação, muitos professores decidem ir almoçar em casa para em seguida retornar a prefeitura e outros preferem continuar em vigília e almoçar ali mesmo.

Após almoçar na prefeitura os professores permanecem no local e os que foram para casa retornam e juntam-se aos que ali permaneceram. Enquanto aguardam a audiência assistem televisão.

Aproximadamente às 15 horas para a surpresa de todos ali presente, um funcionário da prefeitura de nome Adailton desliga bruscamente a TV e avisa a todos que recebeu ordens superiores para fechar a Prefeitura e que todos devem se retirar ou então ele ira chamar “as forças maiores”. Quando perguntado o porquê de esta fazendo aquilo o funcionário repetiu as mesmas palavras e em seguida começou a fechar as janelas do local para obrigar os professores a saírem. O professor e atual Secretário Geral do Município sr. Elson Souza Silveira, que era o único da Administração presente no local, ao ser interpelado a respeito do assunto pelo funcionário, disse que já que era ordem que ele a cumprisse.

Os professores municipais de Salgado foram expulsos da prefeitura no momento em que aguardavam pacificamente o resultado de uma audiência marcada com a prefeita Janete Alves Lima Barbosa. Como estava chovendo os professores tiveram que se amontoaram em pé ou sentados no chão para aguardar a audiência.